terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O que é ser um herói?

É fácil ser um herói quando se tem super poderes, ou quando se é mestre em alguma arte marcial, ou quando se é rico e pode comprar tudo pra combater o crime. Mas esses não são os verdadeiros heróis.

Ser herói é ver alguém que você ama chorando, e ter bom senso para dizer as palavras certas;

Ser herói é saber a hora que um abraço vale mais que mil palavras;

Ser herói é dar o máximo de si, admitindo sua humanidade e enfrentando seus medos por alguém;

Ser herói é fazer de tudo para não ver alguém sofrendo;

Ser herói é encarar as piores adversidades para no fim chegar ao topo e rir de tudo aquilo;

Ser herói não é sair batendo em bandidos, ou matando terroristas. Ser herói é ser você mesmo, mas com a coragem de enfrentar seja o que for por alguém ou alguma coisa.

É mais que se vingar de quem te fez mal. É ter amor e humildade suficiente para abraçar e dizer “eu te perdôo.”

Vai além de vestir uma capa e voar. É necessário colocar-se no lugar de alguém para ver o quão difícil é o momento, e saber levar essa pessoa para um mundo de alegria, onde nada a afete.

Não é simplesmente ter uma visão de calor ou enxergar através de paredes. É ter um olhar compreensivo e enxergar seus próprios erros e tentar mais uma vez.

Ser herói é acima de tudo... amar.

Dedicado ao grande Baroni, que deu a idéia para o tema (:

domingo, 19 de dezembro de 2010

I Miss You - Sabemos dizer o que sabemos sentir


Um ano se passou e ela continua lembrando dele com uma certa freqüência, preocupante, para quem se dizia tão forte e com rápido poder de esquecimento. Ela não admite ainda sentir algo por ele. Ela não queria sentir mais nada. Mas seu coração não a entende, nunca entendeu. Ela queria sentir aquele abraço novamente, aquele abraço que só foi sentido uma vez. Aquele beijo demorado da despedida. Queria ver aquele olhar que deixou quando de dentro ônibus olhava para ele lá fora, e as lágrimas ela não conseguia esconder. Queria sentir que aquele amor, mesmo que um tanto quanto virtual, estava mais presente que qualquer outro sentimento. Queria ainda, esperar ansiosa para que as ferias chegassem e ao encontro dele ela pudesse ir. Infelizmente, a distância destruiu o que tinha dentro dele, levou tudo. Não sobrou nem a saudade. Já dentro dela, o amor continua o mesmo, apenas quieto. Ele está lá, aumento cada dia mais, fazendo as feridas sangrarem de saudade a cada vez que lembra da imagem dele. Mas apesar de tudo isso, dentro dela ainda resta alguma esperança de que quando se encontrarem novamente, o melhor abraço do mundo estará lá, esperando por ela.





Tá aí mais um texto do Feelings1 que eu achei lindo e decidi repostar aqui pra vocês. (vocês quem?) Mas enfim, fica a dica, esse tumblr é um dos mais legais que eu já li. Inteligência e sensibilidade na medida certa, parabéns Katriny (:

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

And nothing else matters...

O garoto subiu ao palco. Seu violão em punho, ele sentou-se em um banquinho. Ligou o cabo de som ao seu instrumento e testou. Perfeito. Então ela subiu. Ela era linda. Estonteante. Seus cabelos negros em contraste com sua pele pálida e seus olhos castanhos brilhando à luz dos refletores. Ela deu um sorriso para o garoto.
- Oi!
- Oi. - respondeu ele com certa frieza, certo receio.
- Tudo bem?
- Aham.
- Não vai dizer seu nome?
- É de fato importante? - E deu um sorriso pra ela.
- Bem, o meu nome é Suzana. Isso pouco deve importar, mas enfim.
- Suzana, Flor do Lírio. Belo nome, condiz com a sua beleza.
Ela corou e sorriu. A platéia começou a chegar, e Caio foi pros bastidores com o propósito de arrumar algo no som. Ela ficou ali, atrás das cortinas do palco, esperando a hora certa. Ele voltou e pegou o violão.
- Pronto pra botar pra quebrar, garoto?
- Só se for agora.

A platéia silenciou. Caio soltou os primeiros acordes, o óculos refletindo as luzes do palco. Sua habilidade no violão impressionou a todos. Era uma gincana escolar na qual duas pessoas totalmente desconhecidas uma da outra tinham que realizar uma atividade juntas. Suzana e Caio só se conheciam de vista. Mas tinham muito mais em comum do que imaginavam.

Suzana começou a cantar. Enquanto cantava, as pessoas iam silenciando ante a tão bela voz. Até Caio ficou admirado com tanto talento, o que foi um incentivo para que ele conseguisse arrancar uma beleza inimaginável daquelas seis cordas metálicas.

So close, no matter how far...
Eles estavam muito próximos, podiam sentir a ansiedade e a agonia um do outro.
Couldn't be much more from the heart
Era algo que vinha do coração, não era simplesmente música. Era amor.

A música era tão linda que lágrimas escorreram dos olhos azuis de Caio. Aquele encontro musical era mágico. As luzes baixaram, deixando todos na penumbra. Suzana olhou para Caio e viu ele tão centrado, tão seguro e tão apaixonado pela música que tocava que sentiu algo diferente nascendo nela. Uma magia que nada tinha a ver com a música.

Never opened myself this way
Nenhum dos dois jamais se sentira tão vulnerável e bem
Life is ours, we live it our way
Era um momento a dois, não existia platéia, não existia ninguém. Só eles.
All these words I don't just say
nenhuma palavra descreveria o que os dois sentiam.
And nothing else matters

E nada mais importava naquele momento, nada além dos dois olhares apaixonados.

Eles ousaram trocar um olhar. Um meio sorriso assinava a reciprocidade. Parece impossível, mas os dois estavam apaixonados.

Na hora do solo, Caio tocou com tanta emoção, tanta paixão, tanta fúria e amor que ele e o violão pareciam um só. Suzana olhava para ele com uma admiração fervorosa, e ele olhava para o violão com uma concentração impecável. Formaram um dueto perfeito.


Ao fim da música, a platéia se levantou para aplaudir. Eles levantaram e agradeceram, e saíram para os bastidores. E lá seguraram um na mão do outro, seus olhares se encontraram e disseram ao mesmo tempo:
- Eu te amo.
Foi um beijo apaixonado e romântico. Eles formavam um casal lindo. Teriam um futuro glorioso pela frente. Seriam conhecidos como o casal mais lindo do planeta Terra. teriam filhos, uma casa, umc arro, e todas as noites ele iria tocar canções maravilhosas para ela e ela iria cantar com ele, e depois iriam dormir juntos, como um casal apaixonado.



E Suzana, conco anos depois, chorava ao lembrar disso, de todos os planos, de todas as felicidades. Naquela mesma noite, Caio fora assaltado e morto.

Com o cano da arma apontado para a fonte, Suzana recitava baixinho:
Tão perto, não importa o quão longe...
Em breve estarei perto de você meu amor. Eu te amo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Toc Toc Toc

Toc Toc Toc. Batiam à porta.
Toc Toc Toc. Eu abri a porta.
Toc Toc Toc. Ninguém lá fora.
Toc Toc Toc. Voltei pra dentro.
Toc Toc Toc. Subi as escadas.
Toc Toc Toc. Um vulto se aproximava.
Toc Toc Toc. Era um homem grande.
Toc Toc Toc. Ele carregava uma foice.
Toc Toc Toc. Seu nome era Lúcifer.
Toc Toc Toc. Sua perna de pau parou de bater. O único som foi o da foice levando minha vida embora.


Toc Toc Toc. Faça o que fizer, não olhe pra trás. Ele estará lá.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Agradecimento

Queria agradecer ao meu parceiro Rafael Baroni, vulgo Bruxão, por ter feito de maneira tão exímia os banners novos do blog. Ficaram um xuxuzinho, graças ao esforço do Velho Mago BaroniDasDorga.

Aí vão os banners, apreciem a arte maestral do nosso caríssimo Bruxonildo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reblog - Feelings1

Tá aí um texto de um tumblr que eu gosto muitão, o feelings1. esse texto eu achei particularmente interessante, porque é um romance adolescente, mas com a maturidade que falta a muitos. Tá aí, o SymphonyOfApocalypse reblogando lições de vida. (:



Já tinha algum tempo que a menina sonhava, e imaginava toda as noites o seu principe encantado. Aquele com o qual iria ter uma historia de amor como de filmes. Até que um dia, o tal apareceu. Era exatamente como ela sempre imaginou. Lindo por dentro e por fora. Romântico que adorava falar a todo segundo o quanto a amava. Que sentia a medida certa de ciúmes. Que ligava sempre que ela precisava ouvir um ‘eu te amo’ sincero. Que a trazia lembranças de qualquer lugar que fosse. Que todos os dias ele lembrava dela ao olhar a lua. Pode parecer fantasia demais, mais não. O garoto existiu. Era exatamente assim. E a amava, disso não se podia duvidar. Mas os dois nunca ficaram juntos. A garota não teve capacidade para reconhecer que aquele era o homem sua vida. A garota, depois que o conheceu, mudou seu pensamento de adolescente sonhadora, e da noite pro dia deixou de acreditar no principe encantado. Por algum tempo ainda o garoto, que a amava mesmo sendo rejeitado e não correspondido, continuo a ligar sempre para ela. Continuo a falar sempre o ‘eu te amo’. Mas, nada é para sempre. E a paciência do garoto acabou se esvaindo. E pouco a pouco, ela foi tentado se afastar da garota para assim fazer o que ela pedia, esquece-la. Hoje, alguns anos depois a garota acorda todos os dias e seu primeiro pensamento é o tal garoto. O tempo se passou, muitos outros garotos ja entraram e sairam da vida dela, mas o unico com quem ela imagina seu futuro é ele. O unico que há espaço em seu coração. Mas infelizmente, hoje é tarde demais. O garoto cresceu. Não a ama mais. Tem outras garotas em sua volta. E depois de tanta decepção o amor para ele não é mais o mesmo, e nem nunca será. Ela sozinha, chora todas as noites ao lembrar e reler as cartas e juras que ele há fazia. E você, de valor a quem está do seu lado, pois a saudade não é motivo suficiente para que alguem volte.

Abrace seus amigos. Pode ser a ultima oportunidade.

Conto totalmente fictício, mas que pode ensinar alguma lição. Grande abraço pro pessoal do chat Força Fantasma. (Topam, Gabyy, Diih, Nicoly, Natan e toda a galera do chat.)

_______

Olá. Eu tinha um amigo, sabem. Mas não era um amigo qualquer. Era um irmão. Um irmão gêmeo que nasceu de outra barriga, pensávamos igual, agíamos igual, éramos um só. Ele era meu melhor amigo, sem sombra de dúvida.

Era.

Era meu melhor amigo.

Era um dia de sol, e eu estava no parque com a minha namorada. Ele ficou em casa, ouvindo música. De repente ele aparece no parque, conversa conosco, lancha conosco, passamos uma tarde maravilhosa. Minha namorada sabia da nossa amizade profunda, e por isso não se importava. Ela sabia que antes de qualquer coisa, vinha a nossa amizade, por isso não tentava se colocar acima dela. Era tudo muito perfeito. Ela tocava violão, cantávamos, ríamos, apesar de nossa idade, parecíamos crianças. E éramos crianças, sem maldade, sem ódio, era apenas felicidade. Uma tarde perfeita. Ele olhava para os corredores com um certo saudosismo, certamente lembrando de seus dias como maratonista. Por um segundo pensei ter visto lágrimas em seus olhos. Mas um segundo depois, ele estava contando uma piada sem graça, que obviamente, nos fez rir demais.

E ele foi falar com uma menina que ele havia achado bonita. E ela simplesmente olhou pra ele com cara de desprezo, virando-lhe as costas, com um muxoxo de “deficiente”. Seria normal, não fosse o fato de que anos atrás, ele salvara essa mesma menina de um atropelamento, empurrando ela mas deixando seu pé esquerdo na frente dos pneus do carro, que o esmagaram. Ele tinha uma prótese, vivia normalmente. Mas aquele ato de heroísmo lhe custara seu maior sonho, o de ser atleta profissional. Ele convivia bem com isso, porque sabia que fora por um bem maior, mas o que ela fez a ele não tinha perdão. Ele voltou até nós com um olhar fixo, com uma expressão de conformismo, com uma cara de quem diz “tudo bem, sem problemas, se tem que ser assim, será.”. Mas eu não sabia disso tudo, do fora, da cara de conformado. Só vira ele se aproximando com o que parecia ser um pedaço de pau na mão, por trás da minha namorada. Eu corri até ele e acertei um golpe no rosto, e ele correu, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, brotando de seus profundos olhos verdes. Correu o máximo que suas limitações permitiam. Quando me aproximei para ver melhor a suposta arma da tentativa de agressão, horrorizado, constatei.

Era um buquê de flores, de lindas rosas, a flor que havia dado início a meu namoro. E tinha um cartão.

“Aos melhores amigos do mundo, por não me virarem as costas nunca e me estenderem a mão mesmo quando todos me consideravam um lixo. Eu amo vocês, o casal mais lindo e perfeito do mundo.”

Li aquilo e chorei, como nunca havia chorado antes. Minha namorada, coitada, tentava me consolar, mas nada poderia me redimir daquilo. Nada. Eternamente eu me sentiria culpado por ter agido daquela maneira. Fora instinto, mas eu desconfiei do meu melhor amigo. Eu achei que ele, justo ele, tão bondoso e pacífico, tão altruísta, faria algum mal a mim e aos meus.

Corri até a casa dele, o motor do carro mal desligara e eu estava batendo à porta. Chamei, chamei, chamei. Ninguém respondia.

-Se não abrir a porta eu arrombo essa porra!

Nada. Silêncio. Escuridão. Com um chute forte, derrubei a porta da casa simples na qual ele morava sozinho. Uma música tocava, vinha de seu quarto.

“Down in a hole, and I don’t know if I can be saved...”

E ele estava lá, deitado em sua cama, tão plácido e bonito, tão sereno, tão... morto.

O frasco de comprimidos para dormir jazia ao lado de um bilhete. Estava escrito em um papel pardo, e parecia que lagrimas haviam caído enquanto ele escrevia.

“Minha vida sempre foi uma droga. E quando eu penso que vou ser alguém dando uma de herói, me fodo. E quando penso que tenho amigos, eles não confiam em mim e acham que eu sou capaz de feri-los. Eles eram os pais que eu nunca tive, e é triste saber que nem os meus pais confiaram em mim. Sou um eterno perdedor. Mas de qualquer maneira, deixo todos os meus bens ao meu melhor amigo, que apesar de ser boa parte da causa da minha morte, me fez viver os momentos mais felizes da minha vida.No meu enterro, gostaria que tocassem Stairway to Heaven, do Led Zeppellin, e que minha guitarra fosse enterrada junto comigo. Amo vocês, meus amigos.”

Eu nunca chorei tanto na minha vida. Meu amigo morreu, e eu sou o culpado.

Abrace seus amigos. Você nunca sabe quando eles podem partir.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meus amigos *o*

Pô, eu sei que eu sou um forever forever alone. Mas não é tããão difícil acreditar que eu tenha alguns amigos sim. E eu vou falar um pouco sobre cada um agora. E se o nome de alguem não foi citado, provavelmente é porque eu esqueci ou porque essa pessoa não é de fato, minha amiga.
Minha família:
Meu nono/nona:
São as coisinhas mais fodas do mundo. Meu nono é o típico cara fodão e minha nona, a típica mãe fodona. Eu sempre fui criado pelos meus avós, mas eles são mais que isso. São pais duas vezes pra mim. E isso os coloca no topo da minha lista, porque são as duas pessoas por quem eu daria a vida sem pensar duas vezes, e as pessoas nas quais eu deposito toda a minha confiança e o meu amor. São os que mais me dão bronca, mas é tudo pra me construírem como um homem cada vez melhor. Porque eles fazem da minha vida, uma eterna alegria.

Minha madrinha:
Ela vive ferrando comigo na escola, porque trollagem é de família. Mas de um jeito ou de outro, ela não é a típica madrinha boazinha que só mima o afilhado, Brinca, dá bronca, conversa, faz muitíssimo bem seu papel de segunda mãe pra mim.

Meus pais:
Não tenho muito contato com eles, porque eles moram em outra cidade. Mas do mesmo jeito, eu sei que sempre que eu precisar de um ombro amigo e de ajuda, eles vão estar lá. Prontos pra uma palavra amiga ou um abraço carinhoso.


Meus amigos da escola:
Tem o Tiago, que sempre foi um parceiro e tanto. Volta e meia vem almoçar aqui com o suposto pretexto de fazer algum trabalho, mas eu sei que é só pra filar bóia. Folgado. UAHUHAUA. Se algum dia eu precisar de um conselho, alguma micagem ou de alguma babaquice estilo "chong jan" pra me fazer rir, ele vai estar disposto a me ajudar.

Aí tem a Simone, que é tipo a amiga mãe, porque vive me corrigindo, me dando bronca, me fazendo rir e me dando conselhos, porque amigos não são só pras horas boas. São pra tornar as horas ruins, horas boas. Amigos são pra aceitar o outro como ele é, assim como ela faz. Não tenta me mudar, mas me molda de acordo com o certo. E é por isso que eu amo essa loira. <3

E sobre a Katriny, bem, ela me odiava no começo do ano e vice versa. Eu até hoje não entendo o porquê, eu era tão legalzinho... Mas é o tipo de amiga que por trás da palhaçona de sempre, eu sei que tem uma pessoa maravilhosa e sensível, que me entende e me aceita como eu sou. Um retardado que só faz gordice. E é por isso que eu amo essa fã do boi. <3

Ah, e como de costume, sempre tem um poser no meio da corja. E essa poser é a Ketty. Parece que a criançanão cansa de ser ownada quando discute música, e que nunca cansa de ouvir sobre o fato de ela ser quase ter sido uma lésbica ativa (private joke), e nunca cansa das minhas lamúrias e ri das minhas babaquices e chora e reclama e sabe que eu vou sempre ouvir os problemas dela. E é por isso que eu amo essa boing boing. <3

Sem esquecer da índia vendedora de balaio, a Aline. Caralho, como eu gosto dessa guria. Ela é tipo, uma parceira das antigas que virou amiga. Ela tem até meu blog favoritado (*u*)! Ela é uma peidorrenta-n linda e maravilhosa e só não é mais absoluta porque não tem um CrossFox (tem um jumentinho), e é por isso que eu amo essa nega. <3

Tem o Thiago, o guitarra solo da Prowlers, quem sabe o meu amigo mais novo, mas que eu sei que tá sempre disposto a uma boa jam, a uma conversa regada à pepsi e rock'n roll e a conversar sobre as mais variadas coisas, sempre com seu jeitão quieto e parado, mas que eu sei que é um muleque doido dozenferno inteligente pra caralho, e o maior guitarrista da Prowlers que eu já vi. Mata moscas neon ftw UHAHUAHUAHU!

Tem o Lipe-San, o cara mais dorgado do mundo. Eram horas e horas moscando na Wizard, caçando mosca (literalmente), jogando Star Wars e rindo de ver os arcoíris ambulantes e morrendo de vontade de gritar PELANZAFREXCOBOYOLAA! e sair coirrendo. UHAUHA. Esse é o azucrinaldo que toca teclado pela Prowlers e que ESGURMIIIIIIIIIIIIITA bobagem pela boca, bem tipão a Aretuza. TUNAAADO E MÍÍÍTICO!

Sem falar no Marcelo, o grunge mais vida loka da história da nossa cidade. Ele fala que curte uns rock doido mas eu sei que a parada dele é bebê tubão e fumá altos béquiz daz dorgaz com os 55 XXL Hip Hop 157 nãoseioque. Parceria total, seja pra fazer umas jams acústicas, seja pra falar em ingles e assustar o povo, é nozes.

Tem o Vesley, o Pelanza da TDA, sencontremo no Shinobi e lá nóis trollemo, e vazemo. Os emo são do demo. E o resto a gente esquecemo. [sic]. A criatura mais forever alone, pode não ser aqueeeeele amigão de longa data, mas é parceiro pra trollagem sempre, e um bom ouvinte. (porque como falante, bem, digamos que eu prefira ouvir as lamúrias do meu gato siamês cego e com herpes-N)


Então é isso, fica a minha homenagem, se eu lembrar de mais alguem eu posto, se alguem foi esquecido, ou não é amigo ou eu esqueci mesmo, porque hoje é nóis que tá lokededorgas, mas de qualquer maneira, moram todos no meu coração.


E OS HOMENAGEADOS TENHAM A DECÊNCIA DE COMENTAR, FIZ ISSO POR VOCÊS, SEUS CABEÇAS-DE-MELÃO!

Homenagem.

Eu amo muito minha família, amo meus amigos. Mas hoje eu queria falar sobre um carinha que significa muito pra mim. Não que os outros não signifiquem, mas ele em especial, é mais do que um amigo. É um pedaço de mim.
Quando meus amigos estavam ocupados demais pra ouvir meus lamentos, ou quando meus familiares estavam maduros demais pras minhas histórias de apocalipses zumbis, ou quando ninguem mais tinha paciência pra aguentar minhas babaquices, ele estava lá. Sempre disposto a ouvir o que quer que eu tivesse a falar, pronto a me olhar com aquela cara de "eu te entendo champz".
E quando eu precisava de um abraço mas não tinha ninguem pra abraçar, ele sempre esteve ali, parece que ele sempre soube o quão triste ou feliz eu estava. Ele sabe o que eu sinto, e ao contrario do resto do mundo, ele me entende mais do que ninguem. E não é porque ele não fala que eu não saiba o que ele pensa. Só um olhar já basta pra saber que ele sabe que eu sou louco, que ele sabe que eu sou problemático, que ele sabe que eu sou de lua, e mesmo assim, ele sempre
Porque você nunca foi meu amigo por dinheiro, ou nunca veio até mim quando precisava de um presente, ou só me dá atenção quando quer alguma coisa. Sempre você foi leal, fiel, companheiro. E não foi por dinheiro, ou por colas em provas, ou por favores. Foi por pura compreensão, por puro companheirismo.
Você nunca me magoou, você nunca me fez chorar, você nunca me disse "voce é um perdedor", você nunca deixou de confiar em mim. E mesmo quando eu me sentia a pior pessoa do mundo, você me olhava com aquela cara de bobo e me fazia esboçar um sorriso, e me sentir a pessoa mais feliz do mundo por ter um cão tão foda e legal. E eu sei que sempre que eu precisar de um ombro amigo, de alguém pra me ouvir sem me julgar, sempre que eu estiver cansado de ouvir e quiser ser ouvido, você vai estar lá.
Porque amigos de verdade são eternos.


Ao melhor cão do mundo, ao cão mais foda e mais lindo e mais legal e mais simpático e mais retardado e mais compreensivo e mais dócil e mais boboca e mais meu do mundo...


Thunder, somos nozes.
(antes que alguém fale, isso não é viadagem. isso é amizade, companheirismo. carinho.)


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Poema - Carta de um homem morto

Pra variar, mais um poeminha, gostaria de mandar um salve pro Marcos Russo, que me fez atualizar essa porcaria aqui.

Carta de um homem morto.

Deitado no asfalto sórdido
Vapor frio me sobe à cabeça, rouquidão
Gemidos e grunhidos e corpos sangrentos
Choro lágrimas metálicas jorradas ao chão

Mil dentes, mil preces
O que quero agora é a morte
Meu carrasco impede a visão
Meu desejo luminoso de escuridão é forte

Sim, não, talvez pra sempre
Sete símbolos reviveram os que descansavam
Enquanto corria minha pele ensandecida
Reclamava a dor de meus olhos que já não mais estavam

Dois mil anos de pura inocência
Seiscentos e sessenta e seis é o seu nome
A besta acorda de sua tumba na noite ensolarada
Ela tem frio, ela tem poder, ela tem fome

Deus, Jeová, Buda, quem quer que seja
Oro pela sua piedade
Tudo o que fiz foi por um motivo
Se não queriam isso, não me dessem a insanidade

Faço do ditado popular meu lema
Beleza está nos olhos de quem vê
Bonitos eram quando só apareciam
Em clipes de popstars ou em filmes trash na tevê.

Grunhidos e gritos e clamor e choro
Minha farda está suja com meu sangue infectado
Poderia perder a voz de tanto ensandecidamente berrar
Mas nessa alegria pré morte prefiro manter-me calado.

O pio de uma corujinha anuncia
Que lâminas e balas não foram o suficiente
Que o diga minha pele rasgada
Minha dor é doce, e meu sorriso, demente.

Unhas e presas e olhos esbugalhados
Dezenas cercam meu corpo antes são
Olho para minhas dóceis criaturinhas estressadas
E vejo em seu olhar um quê de satisfação

Vingança para elas não deveria ser possível
Mas o que posso fazer, se tudo tende a evoluir?
Pode ser loucura ou alegria exacerbada
Mas por um momento vi a maior delas sorrir.

Fulgor prateado em um coldre outrora alheio
Fico feliz por não deixar nenhum filho
Aponto minha salvação para minha têmpora
E sem hesitar, puxo o gatilho.

domingo, 24 de outubro de 2010

Parabéns Diego Pael.

Dentre milhares de membros da Traumas de Adolescência, você foi o que primeiro indicou um suposto erro de português em meu texto. Eu esqueci de acentuar a palavra "pé". Parabéns, você mereceu. Como dito, aqui está seu post exclusivo. Mande o link para todos os seus amigos e mostre como você tem o poder, você é especial, Jesus te ama. Amém.

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7131475781651725725

Parabéns, mais uma vez. Você é um ninja do Houaiss.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sangue, frustração e cigarros.

E ele olhava para o fogo. E parecia que o fogo olhava para ele. Sua mãe, suas irmãs, sua primeira namorada, seu papagaio de estimação. Seu primeiro beijo, seu baile escolar. Sua professora mais querida, seu melhor amigo e sua faca de combate. Sua farda policial, seu fracasso no emprego, sua esposa o traindo e seus filhos passando fome. Seus crimes, vandalismos, seus roubos e assassinatos. Seus contratos, suas dívidas, seus cigarros e litros de café frio. Seu início na carreira de assassino de aluguel, as mortes, o sangue, mais cigarros, arrependimento, confusão. E mais cigarros, noites mal dormidas, programas religiosos, padres e pastores, xadrez, damas, trilha. E tudo isso se passava em uma psicodelia filmada. Cores, cores, cores, calor, calor, calor. E mais cigarros.
Quarenta e sete segundos haviam se passado desde que ele atirara na própria cabeça, espalhando sangue, frustração e cigarros pela parede.

(pelo menos no inferno tem fogo e eu posso acender cigarros com tranquilidade)

E o fogo da lareira continuava bruxuleante, refletindo agora a vida de um homem morto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Post Mortem: Carta para minha amada.

Não se animem tilangada, eu não vou me matar. Quem vos fala na carta é o Eu Lírico. quem?



Se eu tivesse a oportunidade de te falar, eu diria apenas três palavras. Diria “eu te amo”. Três pequenas palavras, que valeriam por tudo o que passamos juntos. Alguns minutos escondidos em algum lugar qualquer, mas que pareciam dias ensolarados, de felicidade e contentamento. Beijos roubados, abraços fortes, compreensão. Eu falei, quando nos conhecemos, eu sei que falei que cada segundo da minha vida teria um único objetivo, todos os momentos do meu dia, todas as minhas ações, tudo, tudo seria por você. Seria pra te ver feliz, pra ver um sorriso brilhante, ver seus olhos brilharem de contentamento era a coisa mais linda que eu podia ver, que eu desejava mais que tudo. Eu sofria, dia após dia, trabalhava, me humilhava, só pra juntar dinheiro pra que pudéssemos fugir desse caos, pra que tivéssemos uma casinha simples, um cachorro, uma horta e um quintal pra que criássemos nossos filhos. Ah, amor, eram tantos planos, eram tantos almejos, tanta vontade de você, tanta necessidade de você...

Eu queria que você estivesse aqui comigo agora, que pudesse compartilhar minhas vitórias, me consolar pelas derrotas, lutar comigo por um amanhã mais feliz. Acima de tudo, queria seu colo quentinho, seu abraço confortável, sua voz doce penetrando em meus ouvidos e dizendo “Tá tudo bem, meu anjo. Eu te amo.” Queria ter seus lábios juntos aos meus, suas mãos envolvendo minhas mãos, queria seu carinho...

Seríamos tão felizes... Você iria terminar a sua faculdade, eu seria promovido e iríamos morar em uma cidadezinha pacata, e lá os nossos vizinhos olhariam pra nós com admiração e ternura e comentariam “Por Deus, que casal mais lindo!”

Mas todos os nossos sonhos acabaram quando há um ano você foi morta por pessoas sem coração.

E nessa carta jogo ao vento todas as minhas angústias, todos os meus tênues sopros de ternura, mato o homem que antes havia em mim, para dar lugar a um novo ser. Um monstro.

E assim, mesmo sabendo que vou para o inferno, se é que ele existe, eu acabo com minha vida por aqui. Não faz sentido viver sem você, meu amor. E se Deus achar ruim, que pensasse nisso antes de desperdiçar carne e sangue em criaturas asquerosas como as que te fizeram isso.

Se meu destino for o Inferno... o Demônio que se prepare. Um homem morto acaba de morrer.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Poemas alheios em um blog às moscas.

A chuva cai torrencialmente

O som dos passos pesados ecoa por minha mente

As criaturas não sorriem como antigamente

Os deuses não se agradam mais tão facilmente

Tudo que no passado era interessante

Hoje não passa de poeira na estante

Os heróis, nos dias de hoje, são mitos

Os terroristas vivem de nossos gritos

Antigamente o ser humano era cruel por ignorância, hoje é mal por pura ganância.






Poema escrito pelo meu parceiro Alex, do AleQSunday.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Geração Perdida

-Monstro, monstro, monstro. Cadê você, bichinho covarde? Não tá escondido embaixo da minha cama né? Ou dentro do meu armário. Aonde quer que você esteja, monstrinho, eu vou te achar e vou te matar. De uma maneira bem lenta e vulgar.

O garoto começou a cantarolar uma canção de toada macabra.

Monstro, monstrinho, do meu coração
Te pego e te cato e te arrasto pelo chão
Monstro, monstrinho, aonde você está agora?
Vou arrancar suas vísceras e jogar elas lá fora.

Seus dentinhos podres eu quero arrancar
Suas patinhas sujas eu vou assar e degustar
Você entrou em minha casinha, e vai se arrepender
Vai desejar não ter nascido quando eu torturar você!

Com um golpe certeiro, o monstrengo acerta a nuca do garoto e faz sinal para seu companheiro de caçada.
-'Bora pra casa. Não tô afim de escutar mais choro de pivete malcriado.
-Essas crianças... Mal saem das fraldas e acham que podem caçar um monstro profissional.

CABOOM!

-Quem disse que ele tava sozinho, seus desgraçados?
O cano da espingarda na mão de um garoto de 7 anos fumegava, ainda quente.

E o gnomo, que assistia a tudo silenciosamente, abanou suas orelhinhas e exclamou:
-Por Deus, mais uma geração perdida.

domingo, 26 de setembro de 2010

Palavra da salvação, Graças ao Bruce.

"Estou dentro do metal a um bom tempo, entrei no Maiden no começo dos anos 80, ja são por ai un 25 anos,então acho que tenho uma pequena base para poder me pronunciar. Quando me falaram dessa banda Slipknot preferi não dar opiniões afinal não conhecia o som e muito menos o estilo desses caras. Na turne do Ozzy Fest tivemos que aturar a MTV em nossos quartos todos aqueles dias e foi ai que descobri o lixo que era essa banda , e quase vomitei na tela da minha televisão. Esse tipo de banda é apenas para pequenos adolescentes que acham que escutam algo do genero pesado, é uma pena afinal mais uma legião de posers esta sendo criada. Esses palhaços jamais pisariam em um palco onde eu estivesse tocando."

Bruce Dickinson, Deus do Heavy Metal, Vocalista do Iron Maiden e coberto de razão.

Não falei nada, foi o Bruce quem disse.
e que venham as pedras haha

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Suicidas vão para o Inferno.

O gatilho é tentador. A pólvora exala seu aroma perfumado, me chamando, me tentando, me desejando. O metal frio em minhas mãos logo se torna quente. A arma se aquece devido ao meu calor, à emoção, à importância da ocasião. O metal parece fundir-se à minha carne, e a minha carne parece não existir, pois me sinto leve. Tão leve quanto um sopro tênue de vida, prestes a se extinguir. Minha vida beira o fim, uma atitude, um passo, um impulso e acabou-se, o abismo me espera. Ah, a doce tentação. Parece que a felicidade me espera lá embaixo, na escuridão caótica da morte. Os fantasmas do meu passado me chamam, me fazem querer mais, me fazem querer menos, me fazem ser o rei do mundo, o senhor da minha própria vida. O mandante do meu próprio assassinato. Não há Deus, não há Destino, não há Céu nem Inferno. Há uma pistola, minha mente doentia e uma loucura controlada de descobrir o outro lado.

Rezem pela minha alma, porque suicidas vão para o Inferno.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Inquietude.

A casa estava fechada. As cortinas sobre as janelas faziam penumbra nos cômodos sujos da moradia de classe alta. Em um quarto de paredes rosa, uma cama infantil se mantia em pé, fria e sem calor humano, como se ninguém se deitasse nela desde muito tempo. Fotografias empoeiradas jaziam largadas apressadamente em cima do console da lareira de mármore. Na garagem, um carro de luxo enferrujava lentamente, totalmente sujo pela poeira e teias de aranha. Na sala, a televisão estaria ligada, não fosse pela súbita queda de energia causada pela explosão.

E no jardim, os corpos do que um dia fora uma família feliz descansavam em inquietude eterna, vítimas da ganância nuclear do ser humano.

Psicodelia apocalíptica.

As nuvens vermelhas no horizonte flamejante
O apocalipse parecia tão distante
O Profeta de voz trovejante
Anuncia o inferno vivido por Dante

Deitado na ponte entre o real e o infinito
Contemplo seus olhos, de um azul intenso e bonito
Na calada da noite eu ouço apenas um grito
Seus olhos azuis eu miseravelmente evito.

Vamos sair dessa loucura baby, o inferno nos espera
Deixar o tempo levar e nos entregar à besta-fera
Olhar para o céu nessa lúcida quimera
E lembrar-se de esquecer como tudo era

Precisamos de uma bebida, um drink, por favor
Peça ao garçom um pouco mais de amor
Derretemos nossa vida num infernal calor
A espada rompe a carne mas nós rimos da dor

Só os seus olhos podem me tirar dessa confusão
Só seu sorriso me livra desse mundo cão
Vamos contemplar o infinito e implorar em vão
Comprar bancos de ouro e nos sentar ao chão

Nossa ceia é farta, mas nossa carne está à mesa
Nosso sangue enche os cálices impostos com delicadeza
Somos a plebe, mas agimos feito a realeza
A feiúra da ferrugem corrompe nossa beleza.

Rimas pobres e alucinações reais
É tudo coisa que a sua cabeça faz
Seus almejos de fim de mundo não são nada demais
Agora durma e não se perca na sombra daquele rapaz.

Dúvida?!

Ela continuou caminhando. Não parou, mesmo que seus pés sangrassem profusamente. Não gritou, mesmo que sua pele tivesse sido arrancada totalmente. Não se deu ao trabalho de chorar, pois o calor ressecara suas lágrimas. O que restava agora? A solidão.

O escuro era seu maior sonho e seu pior pesadelo agora. Nada era tão belo e assustador. Nada era tão calmo e frenético. Mesmo no escuro, ela continuou caminhando. Lembrava de seus últimos momentos. A eternidade caminhando no calor insuportável foi, na verdade, poucos segundos. Seu maior desejo agora? A morte.

Mas a morte não era uma opção. A morte não era uma possibilidade, a morte não era um limite. Naquele momento, a morte era uma passagem, um segredo, uma severa punição. Punição pelos crimes hediondos e brutais que havia cometido. Qual havia sido seu crime? A dúvida.

A dúvida entre o bem e o mal, a morte e a vida, entre a insanidade e a loucura. Entre viver e morrer, entre enxergar e permanecer cega, entre ouvir o mundo ou pensar sobre a sanidade. A dúvida, a cruel dúvida, o destino que Sartre impôs aos seres vivos. Escolher, dentre um universo de possibilidades, a melhor opção.



Ela havia feito a sua pior opção, e por ela pagava.
Matara seu filho, e agora queimava no inferno.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O amigo de sempre \o/

Novo poema, feito à pedido da Katriny, não esperem muita sofisticação, refinamento ou humor, é uma grande droga como meus outros posts. Enfim, foda-se.

Fico em um lugar nada agradável
Ouso dizer que minha vida é um saco verdadeiro
Meus companheiros de moradia são uns porras
E além de tudo, é insuportável o mau cheiro.

Odeio quando me balançam demais
Tudo o que tenho dentro, regurgito.
Me chacoalham, me mexem, me deixam maluco
Toda essa movimentação me deixa tão aflito!

O pior é quando eu vou
Explorar lugares novos, isso ninguém gosta
Mas o meu problema é que
Aonde eu geralmente vou tem cheiro de bosta!

Posso ser grande, posso ser pequeno
Posso ser retinho ou torto
E geralmente sinto a força do azulzinho
Quando falam que tô morto.

Posso ser muito útil
Na hora de aliviar a bexiga
Pra isso conto com uma parceira
A lindíssima privada querida!

Pela minha breve descrição
Acho que já deu pra saber
Que em qualquer situação
Eu posso proporcionar lazer.

Olho pra cima, a camiseta
Olho pra baixo, o tênis
Sou seu amigo de sempre
Prazer, eu sou o pênis!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Felicidade - Aleister Crowley

De todas as graças que se aglomeram sobre o trono de Vênus a mais tímida e esquiva é aquela donzela a quem os mortais chamam Felicidade. Nada é tão avidamente perseguido, nada é tão difícil de se ganhar. Na verdade, apenas os santos e mártires, geralmente desconhecidos de seus contemporâneos, fizeram dela realmente sua, e eles alcançaram-na eliminando seu senso de Ego em si próprios com o aço incandescente da meditação, dissolvendo-se naquele oceano divino de Consciência cujo êxtase é paixão e perfeição.

Para outros, a Felicidade só vem como se fosse por acaso, quando menos esperada, talvez ela esteja ali. Procura, e não lhe encontrarás; peça, e não a receberás; batei, e não será aberta para vós. A Felicidade é sempre um acidente divino. Não é uma qualidade definida, é a flor das circunstâncias. É inútil misturar seus ingredientes, os experimentos da vida que a produziram no passado podem ser repetidos infinitamente e, com infinita habilidade e variedade - e será em vão.



Aleister Crowley, Cocaína.

Fonte

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Amor (!)

(Post feito à pedido, feliz aniversário Baroni =D)

Novamente, cá estou eu pra falar sobre algo que realmente não tenho certeza se posso ou se devo falar sobre. Não sei ao certo o que é o amor. Ao fim, ninguém sabe não? Porque se alguém soubesse, estaria ganhando dinheiro distribuindo a fórmula secreta do amor eterno, desejo de muitos candidatos a melhores cônjuges e pesadelo de muitos pombinhos que não sabem nada e sabem tudo sobre o amor.

Mas amor não se restringe apenas à relação conjugal, por mais que várias pessoas pensem isso. Sabe, amor familiar é uma coisa deveras bonita, quando não pende pro melodramatismo nem pras fortes propensões a conversão em novela mexicana, pra ser passada à tarde no SBT. Amor familiar envolve os erros que cometemos e a compreensão de nossos consanguíneos, envolve os erros que eles cometem e a nossa compreensão, envolve chegar bêbado em casa e ver a cara-de-fiofó da mãe falar com o maior cinismo: "Mãe, te amo".
Além de tudo, sempre que você se sentir deprimido, chorão, com a sensação de que ninguém mais tem saco pra aguentar o seu mimimi, se lembre que pelo menos, a sua mãe ama você e te acha a criatura mais linda do mundo.

Existe o belo e quase mentiroso amor entre amigos. Entre as garotas isso é extremamente comum, entre garotos bêbados e/ou fora de sua sã consciência também, já em outros casos... sei não.
Mas existe aquela história de que "amigos dizem eu te amo". Sei lá. Muito mais importante que falar, é demonstrar o amor falando menos e compreendendo mais, dando menos broncas e mais abraços, menos elogios e mais olhares repreensivos, ajudar o seu amigo-amado a crescer sem se tornar um ser depressivo e nem em um cara chato viciado em elogios.

Existe, obviamente, o amor entre homem e mulher. Isso é realmente uma das coisas mais confusas, diabólicas, belas e estranhas presentes na face da terra. Amor não tem segredo? Amor é fácil dese compreender, fácil de se dar, fácil de se receber?

Ame alguém que não te ama, seja amado por alguém que você não ama e tente ficar 15 anos sem brigar com o seu parceiro/a. Aí depois questione novamente.

Pra mim, antes de tudo, amor é ser. Ser o outro, ser a mão amiga que levanta, ser o ombro macio que acolhe as lágrimas, ser o olhar duro tentando construir alguém melhor.
Amar é saber a hora de se calar e simplesmente compreender, é saber a hora de repreender, é todo aquele clichê que parecefácil, mas na hora H, ninguém sabe por em prática.

Amor, antes de tudo, é ter um pedaço seu em outro alguém.
Você ama ou é amado? Você tem sempre alguém junto de você.

Não ama ou não é amado? Não sabe o que tá perdendo.