E ele olhava para o fogo. E parecia que o fogo olhava para ele. Sua mãe, suas irmãs, sua primeira namorada, seu papagaio de estimação. Seu primeiro beijo, seu baile escolar. Sua professora mais querida, seu melhor amigo e sua faca de combate. Sua farda policial, seu fracasso no emprego, sua esposa o traindo e seus filhos passando fome. Seus crimes, vandalismos, seus roubos e assassinatos. Seus contratos, suas dívidas, seus cigarros e litros de café frio. Seu início na carreira de assassino de aluguel, as mortes, o sangue, mais cigarros, arrependimento, confusão. E mais cigarros, noites mal dormidas, programas religiosos, padres e pastores, xadrez, damas, trilha. E tudo isso se passava em uma psicodelia filmada. Cores, cores, cores, calor, calor, calor. E mais cigarros.
Quarenta e sete segundos haviam se passado desde que ele atirara na própria cabeça, espalhando sangue, frustração e cigarros pela parede.
(pelo menos no inferno tem fogo e eu posso acender cigarros com tranquilidade)
E o fogo da lareira continuava bruxuleante, refletindo agora a vida de um homem morto.
Eu vou comentar no meu próprio texto porque se deixar pros leitores comentarem eu tô fudido.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirpalhaço, to akii
xD
kkkkkkk
ResponderExcluirNinguem comenta mesmo...
xD