sexta-feira, 21 de junho de 2013
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
all in your heart
five days I waited for you
come on and pray with me, darling
I don't believe this nightmare is true
you can't be dead, not for me
take my hand and whisper in my ear
please tell me that everything is okay
tell me everything I want to hear
I just want the old times back
I just want you standing next me
please take this eyes of mine
you made me sad, now I can't see
I just wanted to hold you once again
and tell you that everything would be fine
but now you're gone, I'm so confused
the hate, the love and their thin line
I miss you, I miss your smile
that smile, shiny and smart
but we're gone, we're dead and buried
and the good times are all in your heart
sanguínea linha faz os horizontes
onde estão os olhos de minha amada tão bela?
espatifados e pintados em tão nobre aquarela
lábios de primavera em primas faces de seda
mãos brancas e mirradas espalhadas pela alameda
os anjos pairavam e bradavam hinos ao céu
enquanto tua alma viajava rodando num carrossel
sete horas e sete dias e teu sorriso novamente
que deus perdoe a alma desta criatura nobre e descrente
o paraíso é aqui, o inferno é um eterno pranto
pai, ó pai, por que demoraste tanto?
o fogo me consome e minh'alma padece
a sombra de um assassino e o fogo se fortalece
condenado ao sofrer deleitoso, condenado à ser eterno
condenado por condenar, queimando eternamente no inferno
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Vocês não sabem com o que estão mexendo.
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1:27, 6 de Julho, 2027.
“Eu não acredito que eles finalmente conseguiram. Nada mais resta. Eles foram avisados, mas continuaram a violar os limites da ciência. O som. Eu não aguento mais o som. E a luz, meu Deus! O Universo está lentamente se torcendo ao nosso redor. Eu não vou esperar pela morte. Eu tenho uma pistola no sótão.”
Um som agudo e estridente ecoava por todos os lugares. Não parecia vir de uma fonte, parecia estar dentro da cabeça de cada pessoa viva naquele cenário pós-apocalíptico. O que restava dos vidros das janelas estilhaçadas lentamente se desprendia, fazendo barulhos estridentes ao cair. Algumas pessoas mais frágeis jogavam-se ao chão, contorcendo-se com as mãos nos ouvidos, tentando evitar aquele som infernal de alta freqüência. O Vórtex aberto no céu, uma enorme ferida no firmamento anunciava o fim de uma era no Planeta Terra. O barulho foi ficando cada vez mais agudo, mais intenso, mais insuportável. O rasgo entre as nuvens começava a tragar lentamente a noção de tempo e espaço, transformando tudo num borrão denso. Agora até os mais resistentes começavam a sofrer, morrendo em lenta agonia, torturados pelo som e pela visão macabra daquela distorção temporal. Em um momento, haviam pessoas agonizantes, prédios destruídos, ruas cheias de escombros e um planeta devastado pela evolução. No outro segundo já não havia mais nada.
Só o vácuo.
13:41, 29 de Junho, 2027.
“E hoje, graças à um esforço de pesquisa de quinze anos, os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, unindo esforços com profissionais e estudantes do mundo todo, finalmente conseguiram ultrapassar a fronteira final da Ciência: eles conseguiram driblar a barreira do tempo. O que era antes um mistério para a humanidade agora nada mais é que uma página finalmente virada. Os primeiros testes se realizarão daqui a algumas horas, e todo o progresso será exibido ao vivo. Os esforços para criar uma máquina que permite viagens pelo tempo, que tiveram início datado de 21 de Dezembro de 2012, vão ser finalmente colocados à prova nesse dia histórico. Grandes líderes mundiais estarão presentes no evento, que tem duração prevista de cerca de duas horas, tempo suficiente para mostrar os resultados de anos de pesquisa e desenvolvimento. Diretamente de Massachusetts, Adriana Stark para o Plantão Globo de Notícias.”
Eu estava lá fora quando meus filhos me chamaram na sala. Os garotos olhavam fascinados para a tela da televisão. Aquela era a maior descoberta de todos os tempos, o controle da dimensão temporal do universo. Os garotos debatiam animados as inimagináveis possibilidades, o leque de oportunidades que se abriria com a perspectiva do controle de algo tão complexo. Viagens ao passado, previsões do futuro, caminhar pelo espaço na velocidade da luz, era tão maravilhoso que todos acabavam se esquecendo do perigo em mexer com tal emaranhado complexo de alguma coisa que ainda não era possível entender. E era exatamente esse o problema, era isso que eu temia.
Sabíamos controlar, mas não conseguíamos entender. Podíamos fazer do tempo o nosso escravo, mas não sabíamos a que ponto isso chegaria.
E, pensando que estavam galgando a escadaria para o topo da tecnologia, a ciência não percebeu que apenas estava cavando a própria cova.
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Por enquanto é isso, conforme eu for escrevendo eu vou postando aqui. Flw vlw ae.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Dia de chuva
Um dia chuvoso e frio. Cinzento. Os dois, sentados no sofá, olhavam os grossos pingos de chuva caírem e baterem contra a janela. Abraçados, em silêncio, contemplavam a janela, observando o vento bater nas árvores. O barulho da água caindo contra o asfalto era relaxante. O Sol não aparecia por trás das nuvens, e a fonte de iluminação era a fraca luz trespassando o vidro e o fogo crepitando na lareira. Os únicos sons eram o fogo estalando, a chuva caindo e a música triste no rádio.
“I’m going through changes, I’m going through changes! ♫ ”
Os dois estavam bem próximos. Ele podia sentir o aroma perfumado dos cabelos dela, ela sentia o perfume masculino exalando do pescoço dele. Ele começou a passar os dedos pelos longos cabelos dela, e a embaraçar e desembaraçar as madeixas longas e macias. Ela fechou os olhos e sentiu-se no paraíso quando ele levantou levemente sua cabeça, afastou os cabelos do rosto dela e acariciou seu rosto. Ele abaixou a cabeça e beijou a bochecha dela, e sussurrou com voz grave:
“Sabia que eu te amo?”
Ela nada falou, apenas ergueu o rosto e retribuiu o beijo, e voltou a aninhar-se nos braços dele.
A chuva continuava a cair, o fogo continuava a crepitar. E o dia cinzento lá fora de repente havia se tornado perfeito.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Lutar!
Lutar por quem?
Acomodar-se e assistir
Cadê a coragem de outrem?
Não se envolva, não se arrisque
Seja um bom cidadão
Aceite tudo que te impõem
E nunca ouse dizer não.
Levante dessa cadeira agora
Lute pela sua liberdade
Lute pelo amor, pelo ódio
Pelo que simplesmente te der vontade
Um ser humano que fica quieto
Nunca saberá o sabor da vitória
Arrisque seu lindo comodismo
E marque seu nome na história.
Escreva teu nome com guerra
Nas páginas brancas da lembrança
Não importa o quão duro seja
Depois da tempestade vem a bonança
Ao invés de reclamar
Ou de se aquietar como uma ovelhinha astuta
Levante as armas, camarada
Reúna seus amigos e vá à luta!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
1º Post!
Como meu querido amigo já comentou, partilhamos de um mesmo amor, o Imortal Tricolor! O Grêmio pra mim é muito mais que um time, muito mais que uma nação! Totalmente inexplicável!
E me orgulho de ser uma das poucas garotas que sabem falar de futebol, de um impedimento, de um pênalti...
Vamos começar então com o resumo da estreia na libertadores... Meu tricolor estreiou muito bem após ter vencido ontem o Oriente Petrolero por 3x0 em casa. Já o Santos ficou no 0x0 contra o Deportivo Táchira. Cruzeiro venceu por 5x0 e o Internacional, para a minha felicidade, empatou com o Emelec!
Mas mudando de campeonato... Mesmo depois da saída de Ronaldo e de Roberto Carlos, o Corinthians vence por 2x0 no campeonato paulista.
Enfim, acho que começamos com o pé direito o blog, e espero que gostem dos comentários!
Beijos torcedores!