sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

adeus.

Se sete almas eu tivesse
no âmago do meu sofrimento
Eu quem sabe não jogaria
Ao chão meu sentimento

Quatro ventos enrolaram
tuas faces pálidas e sorrisos
teus olhos, cor de amor
fazem nada de meus olhos lisos

te amei mais do que tudo
recebi menos que nada
teu sorriso me acusava
e minha lágrima era advogada

testemunha do sofrimento
júri da minha dor
meu bem, por ti morri
suicídio agonizante do amor

um tiro certeiro no peito
naquele que me fez tanto sofrer
uma bala trespassa o vidro da alma
vivo enquanto queria morrer

só queria tê-la ao meu lado
enquanto sangro minha partida
segurar tuas mãos enquanto digo
adeus meu amor, minha vida.

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